
Dentro de mim não sei o que sou
bicho? Gente? O tempo que revele
meu prazer se traduz em minha dor
agonia vara saudade à flor da pele
Reflito aflito em pensamento vasto
reflexo profano da cobiça agridoce
desfigura o desejo tal qual casto
venera o anseio como se ele fosse
Os olhos que me espreitam do avesso
talham-me lágrimas cristalinas que o passado espia
folhas farfalham sob o peso de sonho um inconfesso
E um eclipse pontilha-se num céu que se resfria.
Saio de mim na poesia da noite e logo amanheço
um ínfimo estilhaço de utopia...
bicho? Gente? O tempo que revele
meu prazer se traduz em minha dor
agonia vara saudade à flor da pele
Reflito aflito em pensamento vasto
reflexo profano da cobiça agridoce
desfigura o desejo tal qual casto
venera o anseio como se ele fosse
Os olhos que me espreitam do avesso
talham-me lágrimas cristalinas que o passado espia
folhas farfalham sob o peso de sonho um inconfesso
E um eclipse pontilha-se num céu que se resfria.
Saio de mim na poesia da noite e logo amanheço
um ínfimo estilhaço de utopia...
Por: Sandra e Angelo Ronaldo
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